O que a vida de Au pair me ensinou
Em 2011 tive a oportunidade de
fazer um intercâmbio na Alemanha. É claro que não foi uma decisão que eu tomei
do dia pra noite. Pensei bastante, fiquei noites em claro pensando se estava
fazendo a coisa certa, conversei com minha família e avaliei minha atual
situação financeira para ver que tipo de intercâmbio caberia no meu bolso.
Logo quando terminei a faculdade
de turismo, já havia decidido em ir pra Alemanha. Morar fora sempre foi um
sonho e conversando com pessoas que haviam tido essa experiência, vi que eu
também podia concretizá-lo. A ideia era aperfeiçoar o idioma alemão, o qual eu
já vinha estudando há algum tempo. Mas sabia que se ficasse aqui, a
probabilidade de me tornar fluente era muito pequena, já que é uma língua muito
complexa e exige muita disciplina.
Portanto decidi ir como Au pair.
Pra quem não sabe, a palavra au pair é de origem francesa e não existe uma
tradução literal. O significado que mais se aproxima é “na base da
reciprocidade”. Ou seja, eu moraria com uma família alemã, entraria em contato
com a cultura, estilo de vida dessa família e em troca eu cuidaria das crianças
e faria alguns serviços leves da casa. Você também pode frequentar cursos de
alemão e claro, aproveitar seu tempo livre pra viajar.
Pra quem não sabe, existem sites
especializados onde há famílias interessadas em contratar uma au pair. Um deles
é o www.aupairworld.com, o qual eu me
cadastrei. Ele é bastante confiável e está disponível em vários idiomas. Você
monta o seu perfil, o qual estará disponível para as famílias e assim vocês
podem entrar em contato através de e-mail. Esse tipo de intercâmbio é
interessante porque o único custo que se tem é com a solicitação do visto no
consulado mais próximo da sua cidade e depois com as passagens aéreas. A idade
limite para fazer esse tipo de intercâmbio é entre 24 e 25 anos e você pode
escolher qual país lhe interessa mais, pois como eu disse, existem famílias do
mundo inteiro nesse site querendo uma babá para seus pimpolhos.
Posso dizer que foi a melhor
experiência da minha vida. Um intercâmbio deixa marcas profundas na vida de uma
pessoa. Morei com uma família muito bacana e as crianças não me davam muito
trabalho. É claro que nem tudo foram flores. O processo de adaptação num país
totalmente diferente do nosso é difícil. A língua é complicada, você aprende a
se comunicar novamente e de um jeito ou de outro, aprende a se virar.
E por que ser
Au pair mesmo?
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