Eu
não gosto da bagunça
Do
meio da pista, do frevo
Prefiro
observar de canto
Enquanto
vejo a zona passar
Eu
odeio que me encostem
Cotovelo,
bunda ou cerveja gelada
Só
me deixem encontrar meu espaço
E
simplesmente dançar
Eu
odeio coração aflito
Pele
de desconhecido
Gostar
de quem não devia
Eu
gosto de carinho violento
De
falar, estar certa
De
não ter aonde ir.
Quem
não me conhece
Que
me compra mesmo.
O
que aparento
É
mais meio do que inteiro
Certeiro
é quem erra em mim.
Não
insista em dar parecer
Ninguém
sabe,
Mas
eu tenho coração de moça
Eu
sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário