Somos preparados para sobreviver e muitas vezes precisamos nos desviar
do caminho trilhado para descobrir a nós mesmos. A vida é improviso e não
desmereço aqui a necessidade de cumprir regras sociais e ganhar o próprio
sustento. Porém, acredito que se contentar em pagar as contas, envelhecer e
morrer é missão pequena demais para seres dotados de inteligência e
sensibilidade como nós.
Entre o nascer e o morrer, há muita trilha para caminhar e, para mim, a
melhor forma de trilhá-la é conhecendo novos lugares, novas culturas, novas
pessoas. E, desta maneira, descobrir a si mesmo. Para conseguir chegar a um
estado de felicidade, é preciso muito mais do que ter, é preciso ser. É preciso
sentir. E existe forma mais intensa de sentir do que viajando?
Viajar nos proporciona uma variedade de sensações. Permite que ampliemos
nossos horizontes a partir de novas experiências, nos ajudando a formar nossos
conceitos e opiniões. Com essa soma de vivências, acabamos nos descobrindo,
sempre levando um pouco de cada lugar que conhecemos e deixando lá um pouco de
nós. E essa troca é gratificante.
Também é preciso ter coragem para enfrentar uma série de desafios,
afinal, nada é completamente bom e fácil, precisamos passar por provações para
poder enxergar melhor o lado positivo das coisas. Mas as sensações de viver uma
aventura são imensuráveis. Viajar é aventurar-se. Viajar é libertar-se.
Nós não
podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas e ir onde quiser, acredite.
E cabe a nós aprender sozinhos como viver.
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