segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Somos preparados para sobreviver e muitas vezes precisamos nos desviar do caminho trilhado para descobrir a nós mesmos. A vida é improviso e não desmereço aqui a necessidade de cumprir regras sociais e ganhar o próprio sustento. Porém, acredito que se contentar em pagar as contas, envelhecer e morrer é missão pequena demais para seres dotados de inteligência e sensibilidade como nós.

Entre o nascer e o morrer, há muita trilha para caminhar e, para mim, a melhor forma de trilhá-la é conhecendo novos lugares, novas culturas, novas pessoas. E, desta maneira, descobrir a si mesmo. Para conseguir chegar a um estado de felicidade, é preciso muito mais do que ter, é preciso ser. É preciso sentir. E existe forma mais intensa de sentir do que viajando?


Viajar nos proporciona uma variedade de sensações. Permite que ampliemos nossos horizontes a partir de novas experiências, nos ajudando a formar nossos conceitos e opiniões. Com essa soma de vivências, acabamos nos descobrindo, sempre levando um pouco de cada lugar que conhecemos e deixando lá um pouco de nós. E essa troca é gratificante.

Também é preciso ter coragem para enfrentar uma série de desafios, afinal, nada é completamente bom e fácil, precisamos passar por provações para poder enxergar melhor o lado positivo das coisas. Mas as sensações de viver uma aventura são imensuráveis. Viajar é aventurar-se. Viajar é libertar-se.


Nós não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas e ir onde quiser, acredite. E cabe a nós aprender sozinhos como viver.

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