Na Terra da Rainha
Por isso, Londres sempre esteve
nos meus planos e tive a oportunidade de visitá-la na virada do ano de 2011
para 2012. Era inverno e por sorte não peguei muita neve. Porém peguei alguns
dias de chuva, céu nublado e temperaturas perto de zero grau. Mas mesmo assim
valeu muito a pena.
Cheguei no dia 31 de Dezembro e a
expectativa de ver os fogos de frente para a London Eye, a famosa roda gigante,
era grande. É impressionante a quantidade de pessoas que ali se encontram
esperando o relógio marcar meia noite. Se quiser encontrar um lugar bacana para
ver o espetáculo da queima de fogos, é bom chegar cedo, que foi o que eu fiz.
Confesso que já estava entediada de ter que esperar e na ocasião me encontrava
sozinha. Passado algum tempo, conheci com um grupo de paquistaneses muito
simpáticos. Ah e também não é difícil encontrar turistas brasileiros por lá.
O espetáculo é transmitido pela
BBC e o tempo todo fica tocando música pra distrair as pessoas. Ao redor existe
um monte de barraquinhas de comida e bebidas. O pessoal se abastece, come por
lá ou então traz alguma coisa de casa e fica por lá mesmo, sentado ou em pé,
tudo pra ouvir as badaladas do Big Ben. Chegada a hora, começa a contagem
regressiva: 10, 9, 8...E então eu senti uma das emoções mais fortes da minha
vida. É emocionante, é grandioso e é impossível não ficar de boca aberta. Os
fogos duram uns dez minutos, mas passa tão rápido que você ainda fica extasiado
quando acabam. Eles são sincronizados com uma trilha sonora, o que faz com que
fique mais legal ainda.
Aqui segue o link pra se ter uma
ideia de como foi:
https://www.youtube.com/watch?v=ro3_ZqfyfOI
Além disso, Londres é a cidade
dos museus. Existe uma infinidade deles e a maioria são de graça. Recomendo
tirar um dia só para conhecê-los, nem que seja um pouquinho, já que é
impossível ver todas as exposições. O Museu de Ciências (Science Museum) é bem
legal e bastante interativo. Conta a história da ciência com exemplos práticos através
de fotos, vídeos e computadores. Já o Museu Britânico (Britishi Museum) possui
obras antigas, mas bem conservadas da Grécia, Egito e muitos outros lugares.
Outra visita imperdível pra quem gosta de arte, a National Gallery apresenta um
acervo com mais de 2000 pinturas de artistas como Leonardo da Vinci, Van Gogh,
Monet, Picasso, entre outros.
Impossível falar de Londres e não
lembrar da realeza. Não dá pra não passar pelo Palácio de Buckingham,
residência oficial da Rainha Elizabeth. Se der sorte e se os horários
coincidirem, dá pra observar a troca de guardas em frente ao palácio, o qual
envolve a marcha clássica dos soldados e uma grande quantidade de turistas
tentando enxergar alguma coisa. Já a visita no interior do castelo só é
permitida no verão.
Outra visita imperdível é a Tower
Bridge, a famosa ponte que cruza o rio Tâmisa, construída ao lado da Torre de
Londres, outra atração à parte.
Existem ainda infinitas atrações,
diversos pubs interessantes, cada um com uma decoração diferente. Como meu
tempo foi curto, ficou muita coisa de fora do roteiro. Optei pelas visitas nos monumentos clássicos da cidade. A impressão que tive dos
britânicos é que são muito educados e formais, além de terem um sotaque
charmosíssimo. Lá ninguém incomoda ninguém, está todo mundo na sua e ingleses
são por hábito, bastante discretos.
O que dá pra perceber é que Londres
é assim, uma cidade global, onde todas as tribos convivem bem. Pois bem, na
terra da rainha só não vai quem já morreu.
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